CAVERNA
Porque escrever é ato de libertação
Meu Diário
10/01/2022 19h00
SERÁ QUE DÁ TEMPO?

Penápolis, 10 de janeiro de 2021

 

Praticamente uma semana de férias. Agora eu preciso me acostumar com apenas 15 dias fora do trabalho, já que o prefeito, seguindo o governador, aderiu ao fatiamento das férias dos docentes. Tudo bem, não reclamo. Também não gosto de ficar muito tempo em casa, olhando o teto ou trocando constantemente de canal.

 

Por outro lado, há docentes que querem curtir adequadamente um bom tempo com a família: filhos, esposo, sogra, agregados. Eu tenho uma namorada, minha querida mãe, meu padrasto, irmãos (que já tem a suas respectivas famílias) e o Luther. Sim, o Luther é meu filhinho peludo que mora com minha mãe, pois não tenho tempo, quando trabalho, ficar com ele. Ele ficaria muito sozinho.

 

Estou pensando em concorrer a uma vaga de mestrado. O que acha? Bem, eu tenho 40 anos. Será que dá tempo?

Publicado por valdirfilosofia
em 10/01/2022 às 19h00
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01/01/2022 18h43
FELIZ ANO NOVO, NÃO É?

Penápolis, 01 de janeiro de 2022

 

Bem, iniciamos mais um ano. Para algumas pessoas é a oportunidade de iniciar projetos, iniciar tentativas, buscar novos planos, recomeçar ou começar algo junto com o começo do ano. Para outras pessoas é nada mais que a continuação daquilo que começou há tantos anos: apenas a carroça do tempo levando-o para seu destino final.

 

É verdade que a espectativa e a magia do ano novo criados pela nossa cultura nos dá a sensação de ganharmos uma folha em branco para escrever nossa história. Talvez o maior erro é ignorar o que foi escrito anteriormente, com todos os erros gramaticais e ortográficos, como se começassemos exatamente agora. Isso é terrível, se parar para pensar.

 

Na madrugada desse primeiro ano estive na porta do pronto socorro de minha cidade, olhando atentamente o bumbum de um pombo que não dormia e esvaziava seu instestino. Vazio o estabelecimento, eu ansioso, querendo saber se meu irmão mais novo estava bem. Eu não dormi. Cochilei das 5h às 7h. Depois retornei ao pronto socorro.

Publicado por valdirfilosofia
em 01/01/2022 às 18h43
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29/12/2021 11h02
Penápolis, 29 de dezembro de 2021

Às vezes acordo sobressaltado e verifico se está do meu lado. Vejo que dorme profundamente. Dorme? Sonha? Planeja me abondonar? Às vezes tenho sobressalto noturno e fico pensando quando irá me abandonar, quando se cansará de mim, do meu vício com o álcool e da minha chatice incrível de manter o controle dos meus objetos, de todos os meus objetos.

 

Você já disse o quanto não gosta desse meu hábito de tomar cerveja no café da manhã. Eu tentei amenizar. Eu não fumo. Mas acho que não é um bom argumento. Nunca foi um bom argumento. Amenizar um vício com outro vício. Mas não é o que todos os seres humanos fazem?

 

Estou tentando abrir meu coração para você. E aos poucos abro centímetros. Novamente meu medo que descubra o baú do meu passado e nele as mulheres ali enterradas. Barba negra ou azul? Ontem você verificou cabelos brancos em mim. Você tem cabelos brancos aqui! Disse-me surpresa, com uma pitada de humor.

 

Eu gosto de ouvir seu sorriso. Sai de sua garganta um som estridente, talvez forçada, mas gostoso de ouvir. Um riso rouco de um som harmonioso. E quando abre seu sorriso, o monstro que há em mim dorme e me deixa em paz.

 

Tento sufocar todos os dias esse demônio, luto contra ele para protegê-la. Se soubesse o quanto luto por você...

 

Publicado por valdirfilosofia
em 29/12/2021 às 11h02
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27/12/2021 09h35
Penápolis, 27 de dezembro de 2021

Porque estou de férias, redescobri esse espaço. E fico pensando, quando voltar ao trabalho, esquecerei novamente de escrever e ler. Porque a vida se tornou tão excessiva e eu permiti isso, porque a escrita e a leitura deixaram de ser prioridade e eu fui permitindo isso e/ou porque tudo foi perdendo sentido e eu fui me deixando ir com a correnteza.

 

Estamos batendo à porta do próximo ano e sempre acontece comigo esse pequeno momento de reflexão. Acho que com todo mundo. Tentando saber o que deu certo ou não, quais serão as prioridades a serem abandonadas no meio do ano. É um círculo vicioso, virtuoso e viciante. Eu nem me lembro das coisas erradas que fiz, para posteriormente evitá-las. Vou lembrar quando cometer novamente. E será tarde demais.

 

 

Ontem assisti ao filme Efeito Borboleta e isso me lembrou que tenho um diário físico e online. Preciso encontrar o diário físico. Eu gosto de papel.

 

 

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em 27/12/2021 às 09h35
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26/12/2021 18h25
Penápolis, 26 de dezembro de 2021

Hoje está muito quente em minha cidade. Depois das festividades natalinas e da comida - graças a Deus por isso - tenho me estacionado muito no sofá.

Publicado por valdirfilosofia
em 26/12/2021 às 18h25
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